Nuno Graça Moura

Museu Santiago Ydáñez . Puente de Génave



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Propomos que o novo edifício se implante à cota alta, inspirado em construções de referência existentes na Andaluzia .
O acesso faz-se por uma escada recortada na encosta a norte (permite a instalação de meios mecânicos) e por um caminho para viaturas a ponte.
O museu é organizado por uma rampa de suave pendente, continuação interior do percurso exterior. Circunda a sala polivalente/auditório e o pátio “Impluvium”, que marcam o eixo maior do edifício. Todas as salas têm acesso pela rampa, que conduz à cobertura. Aí, volumes diversos (cafetaria, esplanada, auditório exterior) organizam um pátio a céu aberto. O percurso continua em direcção ao olival a sul, espaço de paisagem delimitado pelas montanhas ao fundo.
O edifício será construído em taipa (parcialmente com estrutura em betão), sistema construtivo característico de certas áreas mediterrânicas. Plasticamente a expressão geral dos muros resulta em sobreposições de matéria, que deixamos aparente, sem qualquer pintura.
O edifício é maioritariamente fechado para o exterior. Prevemos apenas aberturas pontuais em locais particulares. A iluminação das salas é zenital. Um sub-tecto em tela branca translúcida difunde a luz. Todas as infraestruturas de iluminação artificial, de climatização, etc. ficam ocultas nesse tecto.














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