MORADIA V.B. Venade
Guilherme Páris Couto . photos: © Armenio Teixeira
A propriedade onde é feita a intervenção, está caracterizada no plano urbanistico por duas áreas distintas. A primeira exposta a Este, de caráter semi-urbano, que permite a edificação de uma moradia, e a segunda exposta a Oeste, de caráter florestal e agricola que permite apenas construções de apoio a essas actividade.
As antigas construções rurais nesta região geográfica são tradicionalmente organizadas em dois pisos. O primeiro era destinado para o armazenamento do material e dos produtos agricolas, e tambem a maior parte das vezes para a guarda dos animais domésticos. O segundo piso era destinado para a residência dos proprietários.
Estas construções eram executadas com os materias existentes nas proximidades, tais como a pedra da região.
reference
Na sequênçia desta análise, a moradia foi localizada do lado Este, á cota mais elevada no limite da fronteira das duas áreas distintas de intervenção, para poder usufruir visualmente e fisicamente de toda a propriedade. Os restantes equipamentos propostos, como o tanque de água e o anexo de apoio a diversas actividades são distribuidos pela propriedade a Oeste.
A moradia foi implantada a Norte próxima de uma rua, por onde se faz o seu principal acesso, e estabele uma relação formal com uma construção vizinha existente. É constituida por um corpo compacto de dois pisos para poder assinalar a sua presença no território envolvente, á imagem de antigas construções singulares próximas.
No primeiro piso são localizados os espaços diurnos. Um hall de distribuição faz a ligação á caixa de escadas de madeira, w.c. de serviço, cozinha / lavandaria e a um grande salão com grandes aberturas expostas a Nascente, Sul e Poente.
No segundo piso são localizados os espaços nocturnos. Um hall de distribuição com uma grande janela exposta para a montanha a Nascente, faz a ligação a 3 quartos de dormir com grandes janelas expostas para o vale a Sul, e para duas casas de banho com iluminação exposta a Poente.
O alçado Norte apresenta apenas uma grande porta de entrada que atravessa o interior da habitação, e uma janela horizontal que corresponde á cozinha.
O tanque de água tem uma forma quadrada para se assemelhar aos tanques de rega tradicionais e utiliza espessos muros revestidos a pedra da região para se adaptar á morfologia do terreno.
O anexo de apoio é tambem revestido com a pedra tradicional da região, e a sua forma pretende ser um complemento de uma rocha de pedra pré-existente a Sul.
- O sistema construtivo dos elementos verticais, é composto por uma estrutura em betão armado laminado.
- As paredes interiores, são em tijolo com acabamento estanhado e pintadas de côr branca. Os quartos de banho e cozinha levam um lambrim de protecção em placas de pedra de ardósia.
- Os pavimentos interiores do 1º piso e dos quartos de banho são em placas de pedra de ardósia, e os do 2º piso são em madeira de sicupira.
- As carpintarias interiores são em madeira de sicupira envernizadas.
- As caixilharias exteriores são em madeira de sicupira com uma protecção em barra de aço inox pelo exterior.
- As paredes exteriores, são revestidas com pedra tradiçional da região, e pontualmente levam placas de pedra de ardósia.
- Os pavimentos exteriores, como o acesso principal e o terraço, são em lageado de pedra tradiçional da região.
Guilherme Páris Couto . photos: © Armenio Teixeira
A propriedade onde é feita a intervenção, está caracterizada no plano urbanistico por duas áreas distintas. A primeira exposta a Este, de caráter semi-urbano, que permite a edificação de uma moradia, e a segunda exposta a Oeste, de caráter florestal e agricola que permite apenas construções de apoio a essas actividade.
As antigas construções rurais nesta região geográfica são tradicionalmente organizadas em dois pisos. O primeiro era destinado para o armazenamento do material e dos produtos agricolas, e tambem a maior parte das vezes para a guarda dos animais domésticos. O segundo piso era destinado para a residência dos proprietários.
Estas construções eram executadas com os materias existentes nas proximidades, tais como a pedra da região.
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Na sequênçia desta análise, a moradia foi localizada do lado Este, á cota mais elevada no limite da fronteira das duas áreas distintas de intervenção, para poder usufruir visualmente e fisicamente de toda a propriedade. Os restantes equipamentos propostos, como o tanque de água e o anexo de apoio a diversas actividades são distribuidos pela propriedade a Oeste.
A moradia foi implantada a Norte próxima de uma rua, por onde se faz o seu principal acesso, e estabele uma relação formal com uma construção vizinha existente. É constituida por um corpo compacto de dois pisos para poder assinalar a sua presença no território envolvente, á imagem de antigas construções singulares próximas.
No primeiro piso são localizados os espaços diurnos. Um hall de distribuição faz a ligação á caixa de escadas de madeira, w.c. de serviço, cozinha / lavandaria e a um grande salão com grandes aberturas expostas a Nascente, Sul e Poente.
No segundo piso são localizados os espaços nocturnos. Um hall de distribuição com uma grande janela exposta para a montanha a Nascente, faz a ligação a 3 quartos de dormir com grandes janelas expostas para o vale a Sul, e para duas casas de banho com iluminação exposta a Poente.
O alçado Norte apresenta apenas uma grande porta de entrada que atravessa o interior da habitação, e uma janela horizontal que corresponde á cozinha.
O tanque de água tem uma forma quadrada para se assemelhar aos tanques de rega tradicionais e utiliza espessos muros revestidos a pedra da região para se adaptar á morfologia do terreno.
O anexo de apoio é tambem revestido com a pedra tradicional da região, e a sua forma pretende ser um complemento de uma rocha de pedra pré-existente a Sul.
- O sistema construtivo dos elementos verticais, é composto por uma estrutura em betão armado laminado.
- As paredes interiores, são em tijolo com acabamento estanhado e pintadas de côr branca. Os quartos de banho e cozinha levam um lambrim de protecção em placas de pedra de ardósia.
- Os pavimentos interiores do 1º piso e dos quartos de banho são em placas de pedra de ardósia, e os do 2º piso são em madeira de sicupira.
- As carpintarias interiores são em madeira de sicupira envernizadas.
- As caixilharias exteriores são em madeira de sicupira com uma protecção em barra de aço inox pelo exterior.
- As paredes exteriores, são revestidas com pedra tradiçional da região, e pontualmente levam placas de pedra de ardósia.
- Os pavimentos exteriores, como o acesso principal e o terraço, são em lageado de pedra tradiçional da região.
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