Nuova biblioteca municipale . Setúbal
GSMM architetti . Stefano Farina
A biblioteca publica é uma sala de estar para a cidade, que convida qualquer um a experimentar novos percursos no conhecimento, e por outro lado oferece não só estruturas adequadas, mas sobretudo um espaço maleável, de modo que estes percursos não restem somente experiências pessoais, mas que sejam partilhados.
A biblioteca oferece-se como lugar suspenso e como lugar activo, como espaço de latência e como espaço pratico cheio de actividades. Dois aspectos inseparáveis de um mesmo gesto que se subtrai á passividade própria da era da informação. O projecto proposto traduz-se num espaço que se coloca como prolongamento do jardim exterior, e que convide a entrar quem numa biblioteca nunca entrou. Ao mesmo tempo o projecto não renuncia a uma imagem fortemente moderna e reconhecível capaz de provocar uma continuidade fluida com a praça, com os seus espaços verdes, e com a vida publica assumindo-se como elemento de referência e estruturante na caracterização do Largo. Assim o edifício da biblioteca, assume-se como uma grande cobertura que define o limite sul da praça na sua totalidade, desenhando uma nova linha do horizonte e de transição entre dois momentos específicos da cidade. Um sistema de vigas de madeira lamelada regrada por uma malha reticular definem a cobertura e por sua vez estabelecem a modularidade dos espaços da biblioteca. A grande cobertura aliada á sua materialidade aludem á protecção e ao conforto que nos proporciona estar debaixo da copa das árvores sublinhado a continuação do espaço exterior. No seu desenvolvimento a cobertura encontra algumas pré-existências arbóreas, que contorna através de pátios, tornando-se elementos notáveis que caracterizam o interior dos espaços de leitura da biblioteca, criando uma forte ligação entre a arquitectura e a paisagem. As salas de leitura são definidos como grandes espaços abertos e transparentes, plásticos e moduláveis, onde os espaços com características especificas são delimitados através de volumes de betão aparente que articulam a fachada e configuram o grande espaço. A cobertura é também um instrumento de transformação e controle da luz natural, devida á sua profundidade, seja em largura que em altura, permite a constante protecção e controlo da iluminação solar directa durante todas as horas do dia. A iluminação artificial por sua vez, é inserida no sistema de vigas, complementando, corrigindo e integrando gradualmente através sistemas de sensores crepusculares a iluminação dos espaços. Sublinhado a transparência e permeabilidade do edifício, o átrio de entrada tem dois acessos, um principal a norte através do Largo José Afonso e outro a sul através da Travessa Oriental do Largo. Através do átrio acede-se a todos o serviços públicos da biblioteca. As funções que exigem autonomia, como a cafetaria e a sala polivalente, relacionam-se directamente com o exterior, sendo complementados pelo átrio de entrada, que funciona come foyer nas ocasiões de actividades fora do horário da biblioteca. As secções dos adultos e infantil organizam-se respectivamente a poente e a nascente do átrio de atendimento geral. As secções utilizam o mesmo conceito de organização do espaço proporcionando zonas de leitura e trabalho com características múltiplas, espaços mais recolhidos ou mais abertos para o exterior e para o pátio consoante o tipo de leitura.
Head Designer
Monica Margarido
Designers
Giorgio Santagostino, Stefano Farina
Collaborators
Stefano Banfi
Consultants
Landscape
Jacopo Pellegrini, Teresa Figueiredo Marques
Structural engineering
João Rodrigues - Espaço Civil
MEP
Luís Baião - Promee
Client
Câmara Municipal de Setúbal
Program
Bibliteca municipale
Competition
April 2013
GSMM architetti . Stefano Farina
A biblioteca publica é uma sala de estar para a cidade, que convida qualquer um a experimentar novos percursos no conhecimento, e por outro lado oferece não só estruturas adequadas, mas sobretudo um espaço maleável, de modo que estes percursos não restem somente experiências pessoais, mas que sejam partilhados.
A biblioteca oferece-se como lugar suspenso e como lugar activo, como espaço de latência e como espaço pratico cheio de actividades. Dois aspectos inseparáveis de um mesmo gesto que se subtrai á passividade própria da era da informação. O projecto proposto traduz-se num espaço que se coloca como prolongamento do jardim exterior, e que convide a entrar quem numa biblioteca nunca entrou. Ao mesmo tempo o projecto não renuncia a uma imagem fortemente moderna e reconhecível capaz de provocar uma continuidade fluida com a praça, com os seus espaços verdes, e com a vida publica assumindo-se como elemento de referência e estruturante na caracterização do Largo. Assim o edifício da biblioteca, assume-se como uma grande cobertura que define o limite sul da praça na sua totalidade, desenhando uma nova linha do horizonte e de transição entre dois momentos específicos da cidade. Um sistema de vigas de madeira lamelada regrada por uma malha reticular definem a cobertura e por sua vez estabelecem a modularidade dos espaços da biblioteca. A grande cobertura aliada á sua materialidade aludem á protecção e ao conforto que nos proporciona estar debaixo da copa das árvores sublinhado a continuação do espaço exterior. No seu desenvolvimento a cobertura encontra algumas pré-existências arbóreas, que contorna através de pátios, tornando-se elementos notáveis que caracterizam o interior dos espaços de leitura da biblioteca, criando uma forte ligação entre a arquitectura e a paisagem. As salas de leitura são definidos como grandes espaços abertos e transparentes, plásticos e moduláveis, onde os espaços com características especificas são delimitados através de volumes de betão aparente que articulam a fachada e configuram o grande espaço. A cobertura é também um instrumento de transformação e controle da luz natural, devida á sua profundidade, seja em largura que em altura, permite a constante protecção e controlo da iluminação solar directa durante todas as horas do dia. A iluminação artificial por sua vez, é inserida no sistema de vigas, complementando, corrigindo e integrando gradualmente através sistemas de sensores crepusculares a iluminação dos espaços. Sublinhado a transparência e permeabilidade do edifício, o átrio de entrada tem dois acessos, um principal a norte através do Largo José Afonso e outro a sul através da Travessa Oriental do Largo. Através do átrio acede-se a todos o serviços públicos da biblioteca. As funções que exigem autonomia, como a cafetaria e a sala polivalente, relacionam-se directamente com o exterior, sendo complementados pelo átrio de entrada, que funciona come foyer nas ocasiões de actividades fora do horário da biblioteca. As secções dos adultos e infantil organizam-se respectivamente a poente e a nascente do átrio de atendimento geral. As secções utilizam o mesmo conceito de organização do espaço proporcionando zonas de leitura e trabalho com características múltiplas, espaços mais recolhidos ou mais abertos para o exterior e para o pátio consoante o tipo de leitura.
Head Designer
Monica Margarido
Designers
Giorgio Santagostino, Stefano Farina
Collaborators
Stefano Banfi
Consultants
Landscape
Jacopo Pellegrini, Teresa Figueiredo Marques
Structural engineering
João Rodrigues - Espaço Civil
MEP
Luís Baião - Promee
Client
Câmara Municipal de Setúbal
Program
Bibliteca municipale
Competition
April 2013
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1 comentarios :
when Zumthor meets Utzon...
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